15 de março de 2013

Baillando Cine


Documentário: Sobre Balé
Irlan Santos da Silva, 21, é negro, pobre, e ex-residente da maior favela do Rio de Janeiro. Isto, pois, o Complexo do Alemão se tornou pequeno para a história e talento do menino. Tudo começou quando, aos 9 anos, foi ao Núcleo de Artes do Rio com o convite do primo, para dar início ao aprendizado em artes plásticas. A dança lhe chamou mais a atenção, assim, começou com o jazz e sapateado. Após um ano praticando essas modalidades de dança, Mariza Estrella, fundadora do Centro de Dança Rio, o convidou para integrar à dança clássica com uma bolsa de estudos aos 10 anos de idade. A paixão foi à primeira vista, e tudo começou a mudar em sua vida.
Com poucos anos de aula, Irlan disputou a seletiva para a maior competição de dança das Américas, o YAGP (Youth America Grand Prix), em 2004. Passada a seletiva com resultado aprovativo, em 2005 competiu no YAGP que acontece em Nova York (EUA). Gratificado com o primeiro lugar, com apenas 14 anos de idade, o jovem bailarino ainda não estava satisfeito. Em 2007, competiu em Joinville (SC), o evento que reúne o maior número de competidores em dança do mundo. Neste, Irlan ganhou o primeiro lugar, e o surpreendente prêmio de “Melhor bailarino”. Após tantas conquistas, resolveu entrar na disputa do Prix de Lausanne em 2008, em que apenas os melhores do mundo podem competir. Irlan foi um dos sete classificados, e tudo começaria a mudar na sua vida novamente, desta vez, realizando o seu maior sonho. Além da classificação, o menino que morava no Complexo do Alemão (RJ), ganhou o contrato com American Ballet Theatre, a maior Cia de dança dos Estados Unidos da América, aos 18 anos. Desde então, já dançou mais de 12 balés entre repertórios e livres.
Após a estadia em Nova York, mudou-se para Boston, onde mora e dança atualmente. Não bastando a extensa carreira como bailarino, Irlan Santos também foi protagonista do documentário inglês “Only When I Dance”, dirigido por Beadie Finzi. Comentado positivamente pelos conceituados “The New Times”, “Observer” e “The Guardian”, o documentário conta a história de Irlan e Isabela Coracy, ambos com o grande sonho de tornarem-se grandes bailarinos frente à dura realidade encarada diariamente por eles. Em entrevista realizada por Skype, o bailarino revelação conta como foi a transição entre a vida na favela e atual vida dançando mundo a fora.
Fonte:. imperatriznoticias  / Texto:BRUNA VIVEIROS
 

Baillando News



O diretor artístico do Balé Bolshoi, da Rússia, disse nesta sexta-feira que estava determinado a retomar sua antiga vida depois de se recuperar de um ataque com ácido que lesionou bastante seus olhos, e o seu médico alemão afirmou que isso deve ser possível.
Um agressor mascarado lançou ácido no rosto de Sergei Filin quando ele voltava para casa vindo do Bolshoi em 17 de janeiro. A polícia acusou um dos principais dançarinos do teatro mundialmente famoso, Pavel Dmitrichenko, junto com dois supostos cúmplices.
Usando óculos escuros e chapéu e cachecol pretos, Filin apareceu em uma coletiva de imprensa com seu médico na cidade alemã de Aachen, onde está sendo tratado para salvar o olho direito.
"Tenho muita força e tenho confiança e desejo voltar para o que foi erradamente tirado de mim", disse Filin.

"Farei tudo, e os médicos que trabalham comigo farão todo o possível também, então acho que juntos teremos ótimos resultados", disse, falando em russo.
Filin, de 42 anos, descreveu os exercícios que fazia com seu médico, Martin Hermel, e disse sentir uma "grande alegria" ao ser capaz de repetir certos movimentos.
"Quando puder enxergar tudo de novo, não terei medo e gostaria de voltar a trabalhar como fazia antes. Sem medo, sem ansiedade", acrescentou.
Questionado sobre o suspeito, agora sob custódia em Moscou, Filin disse: "Essa pessoa certamente pertence àquele pequeno círculo de pessoas de quem eu suspeitava". Filin afirmou anteriormente que achava que conhecia quem estava por trás do ataque.
Fonte:Reuters Brasil

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